Megabanda popular, amada e de sucesso imensurável, esses são os 40 anos do Journey.
Tudo começou em 1973 em San Francisco, Califórnia, quando Neal Schon e Gregg Rolie deram o pontapé inicial. O que se desenvolveu a partir daí é impressionante.
Eles influenciaram significativamente o desenvolvimento do que conhecemos como rock melódico por quatro décadas (coroado com a sua introdução no Rock and Roll Hall of Fame em 2016).
O único membro fundador remanescente é o guitarrista Neal Schon, que sempre conseguiu desenvolver uma nova força para a banda, a partir de mudanças na formação. Além de Schon, a formação atual inclui o seu fiel escudeiro de longa data, o teclista Jonathan Cain, outro veterano Randy Jackson no baixo e finalmente, e não menos importante, Deen Castronovo na bateria e vocal (além de ser um excepcional baterista, Deen canta muito e já assumiu o vocal principal também em várias oportunidades). E claro, posso dizer sem medo de errar, que um dos pontos fundamentais para o bom funcionamento da máquina de fazer sucesso são os vocais, e o Journey sempre teve artistas excepcionais em sua lista como Steve Perry, Jeff Scott Soto (Ex-Malmsteen) e Steve Augeri (ex-Tyketto e Tall Stories). Desde 2007, Arnel Pineda (que conheceram no Youtube) assume a posição ao microfone. Com sua voz suave, e ao mesmo tempo poderosa, Pineda consegue dar autenticidade às músicas. Melodia, sentimento e qualidade permitem que a banda continue viva e atual por tanto tempo.
‘Together We Run’ abre o álbum e é um dos pontos altos do álbum. Assim como músicas como ‘Still Believe in Love’ e ‘Holdin On’ que têm potencial para se tornarem hits. Aliás, essa última tem uma pegada mais rocker e é um bom exemplo da alegria de tocar da banda. Já ‘Don’t Give Up on Us’ é uma das favoritas deste que vos escreve.
Ouvindo o álbum do início ao fim, fica claro que o Journey está bem vivo, mesmo com 40 anos de estrada.
‘Freedom’ é um forte candidato a ser um dos grandes destaques de 2022. E tenho dito!
Marcos Pinguim