Editora Estética Torta
Capa dura – 276 páginas
Com o lançamento do seu 15º álbum de estúdio, “Violence Unimagined”, lançado em 2021, o grupo de death metal originário de Buffalo, no estado de Nova York, com posterior mudança para Tampa, Flórida, completa 34 anos de estrada. Desde 1988 o Cannibal Corpse vem escrevendo música extrema com muita qualidade.
E nesta biografia a história do Cannibal Corpse é contada pelos próprios integrantes, em formato entrevista, mostrando uma pegada diferente.
Para mim esse foi um ponto legal, por eu estar acostumado a ler entrevistas em revistas de metal há décadas, então foi uma forma bem agradável de saber mais um pouco sobre a história da banda.
O livro começa com um longo prefácio do autor, Joel McIver, mostrando seu lado fã do grupo, e resume bem como é o “modus operandi” do Cannibal Corpse. Na sequência temos uma entrevista com o carismático vocalista Geoge “Corpsegrinder” Fischer, contando sua história com fã de heavy metal até chegar ao grupo de death metal. E depois as entrevistas seguem nessa ordem: Pat O’Brian (que ainda estava na banda antes dos ocorridos em sua vida pessoal), Rob Barret, Alex Webster e Pau Mazurkiewicz. E entre uma entrevista e outra, o livro apresenta uma série de letras da banda (e suas devidas traduções), quase como um “best of”. Da até vontade de fazer uma playlist dessas músicas, e ouvir durante a leitura. Fechando o livro, temos uma entrevista geral com a banda e o fundador da gravadora Metal Blade, Brian Slagel, contando causos de turnês, demos, gravações e os quase 35 anos de carreira de um do pilares do death metal mundial.
Um livro que mostra que mesmo fazendo um tipo de música “para poucos”, o Cannibal Corpse é a prova máxima que com perseverança e criatividade, pode sim chegar ao sucesso (mundial), mesmo cantando sobre morte, decomposição, estrangulamento, decapitação e afins.
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cannibal-corpse/
Por Alexander Chileno