É interessante como acabamos criando laços de proximidade com aquelas bandas que mais gostamos. Não importa se os músicos nem saibam sobre nossa existência, mas aquela banda está tão presente em nossa vida que você meio que se sente parte dela. Eu sinto isso com o Stone Temple Pilots. Tanto é que quando Scott Weiland morreu foi como se eu tivesse perdido um amigo. Através de sua música, Scott me deu tantas alegrias durante todos esses anos que eu não me importava que nossa amizade existisse apenas para mim. E sempre foi uma amizade sincera, viu! Mas, no final das contas, se perdi Scott, fiz um novo amigo: Jeff Gut! Sinceramente, cheguei a desconfiar dos meus outros amigos do STP, os irmãos Robert e Dean DeLeo, além do Eric Kretzb, mas esse novo álbum autointitulado é a prova de que somos sim substituíveis, e que apenas os afetos é que podem nos garantir a qualidade da insubstituibilidade.
Por Eliton Tomasi